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de Atendimento à Mulher (Deam), Vivianne Scofield. Fotos Divulgação
A 87ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), com suas diversas modalidades de policiamento, sempre atuou no combate à violência contra a mulher e no combate à violência doméstica de um modo geral. O comandante major Sílvio Nunes, entretanto, defende a implantação de uma ronda especialmente para atender esses casos.
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Criada em março de 2015, a Ronda Maria da Penha atua na assistência às mulheres baianas com medidas protetivas decretadas pela Justiça e também como um serviço de qualidade e proteção às mulheres em situação de violência doméstica.
Os policiais que vão atuar nesse setor estão sendo capacitando de 11 a 14 de novembro, nos períodos matutino e vespertino, no auditório do 13º Batalhão de Ensino, Instrução e Capacitação (BEIC).
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O treinamento envolve palestras e atividades práticas e é coordenado pela major Denice Santiago Santos do Rosário, que trabalha no combate à violência contra a mulher desde o dia 8 de março de 2015, idealizadora do projeto e considerada símbolo da luta contra o machismo estrutural que norteia relações familiares.
Os temas abordados na capacitação para a Ronda Maria da Penha enfatizam o papel das instituições no enfrentamento à violência contra a mulher, sempre com focos na Lei Maria da Penha, nos Direitos Humanos e nos crimes de feminicídios, estupros e de importunação sexual.
Os militares e representantes de instituições ligadas à proteção da mulher – que também participam desta capacitação – fazem estudos de casos e, efetivamente, irão participar de atividade práticas relacionadas à violência doméstica na cidade de Teixeira de Freitas.
“Já atuamos de modo preventivo e ostensivo, mas a Ronda Maria da Penha nos permitirá um maior acompanhamento de casos, como as medidas protetivas, por exemplo, determinadas pela Justiça, que buscam manter o potencial agressor longe da vítima”, disse o major Silvio Nunes, explicando que o programa, que já inspirou corporações no Brasil e em Londres, na Inglaterra, já existe há quatro anos em Salvador e já foi implantado em outras cidades baianas, com resultados bastante significativos.