PLURALIDADE E AMOR

“Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor.

O maior deles, porém, é o amor.” (1 Coríntios 13.13)

Você já percebeu como nosso mundo é cheio de coisas? Temos muito de muitas cosias. Temos muitas opções dos mesmos produtos, cada um prometendo ser melhor ou conquistando pelo baixo custo – com a palavra os chineses! Há sociólogos que falam de nossa sociedade com a sociedade “supermercado”, devido à pluralidade. De tudo temos várias opções e cada um escolhe na prateleira a que melhor lhe convier. E em meio a tanto, não sabemos muito bem o que preferimos o que realmente queremos. Será que precisamos gostar mais de uma que de outra coisa? Num mundo tão plural, parece que saber isso não importa. A palavra de ordem é “tirar o melhor da situação”, aproveitar as melhores oportunidades seria o melhor a fazer. Como isso nos afeta?

Talvez esteja destruindo nossos valores. Não consideramos seriamente as cosias, simplesmente queremos ser felizes. Mas poderíamos ser, sem essa consciência? Quais são os nossos valores? O que mais importa em nossa vida? Um olhar rápido pode nos revelar que há dois valores imperando em nossa sociedade: dinheiro e aparência. Por outro lado há valores fundamentais para a vida que estamos desprezando. A fé tem se desfigurado: há quem creia em praticamente qualquer coisa e há quem, cada vez mais, crê menos. Há tantos tipos de fé, há tantas afirmações em nome de Deus, que muitos sentem-se mais convidados a não crer, considerando que não deve haver uma fé verdadeira, visto que há tantas, tão diferentes e antagônicas! A esperança é um valor, mas não a entendemos. Achamos que se trata de um sentimento de que tudo ficará bem. Mas esperança tem mais a ver com confiança e uma confiança bem fundamentada!

Quanto ao amor, Paulo diz que ele é dos valores o maior. Nada se compara ao amor. Mas que amor? Certamente não o amor que conhecemos e praticamos em nossa sociedade. Que se propõe eterno enquanto dure, posto que é chama. Embora goste e respeite a arte de Vinicius de Moraes, ele não entendia muito de amor. De paixão e desejo, não tenho dúvidas! O Evangelho de Cristo nos orienta a viver em amor. Nossa mais inata e insubstituível razão de vida é amar. Amar a Deus e às pessoas. Mas temos falhado. Nesse mundo plural, ignoramos a singularidade de amar e nos distraímos com nossas próprias ilusões. Por isso a vida tem sido banalizada assim como os relacionamentos! Deus é amor (1 Jo 4.8). Se andarmos com Deus, aprenderemos a amar. Se não aprendermos, é porque não andamos com Ele, ainda que estejamos orando, lendo a Bíblia e indo ao templo!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui