Objetivo é discutir estratégias para a preservação da vegetação remanescente em regiões da BA, MG, ES e SP
A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos a partir do cultivo de eucalipto, atua no desenvolvimento do projeto Planos da Mata em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a governança dos municípios para a proteção e uso sustentável da mata atlântica.
“Os Planos alinham desenvolvimento econômico e social por meio da elaboração dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) em 33 municípios na Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo”, explica o membro do time de Meio Ambiente Florestal da Suzano, Deivid dos Santos Pereira. São estados onde a Suzano tem operações fabris e florestais, além de ações voltadas à sustentabilidade.
Entre esses municípios estão Mucuri, no sul da Bahia, e Conceição da Barra, no norte do Espírito Santo. No dia 24 de junho, Mucuri sediou a I Oficina Participativa sobre a atualização do PMMA, enquanto que em Conceição da Barra, o evento ocorreu no dia 21 de junho, com a participação de membros da Secretaria Municipal da Educação por meio de parceira com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SMDEMA) e a Sociedade Amigos por Itaúnas (SAPI). Outros municípios participantes do PMMA também promoveram oficinas durante o mês de junho.
Os encontros, que são abertos à participação de Organizações Não Governamentais (ONGs), instituições da sociedade civil e comunidades quilombolas, por exemplo, além do poder público, abordam questões como mudanças climáticas, uso e ocupação do solo.
“Os Planos Municipais fazem o diagnóstico da gestão administrativa ambiental local, da vegetação nativa remanescente, identificam participativamente as principais causas do desmatamento e as ações preventivas para que isso deixe de acontecer. São discutidas ainda as formas de utilização sustentável dessa vegetação, as áreas prioritárias para conservação, restauração de acordo com a aptidão natural do município”, completa Deivid.
Os próximos passos envolvem a divulgação de notícias e materiais didáticos e sobre os planos, apoio e aprimoramento de metodologias, assim como a mobilização dos conselhos municipais de meio ambiente para que os PMMAs sejam aprovados.