Pintar ou alisar cabelo com frequência pode aumentar risco de câncer, diz estudo

Cabelereiros seriam o grupo mais exposto a substâncias cancerígenas, de acordo com pesquisa da Suécia

Pintar ou alisar cabelo com frequência pode aumentar risco de câncer, diz estudo
Estudo sueco sugere que cabelereiros devem usar luvas para prevenir câncer (Foto: Angelo Antônio Duarte / Agência O Globo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pintar ou alisar o cabelo com frequência pode elevar a autoestima, mas é bom saber dos riscos envolvidos. Um estudo realizado por cientistas suecos de diferentes universidades mostrou que tintura para cabelos e técnicas de alisamento podem causar câncer a longo prazo. E a principal vítima, segundo a pesquisa, seria quem está mais exposto aos produtos: os cabeleireiros.

Para chegar a essa conclusão, os médicos coletaram amostras de sangue de 295 profissionais de salão de beleza, 32 usuários regulares de corantes para cabelo e outras 60 pessoas que faziam tratamento regular para alisar ou ondular as madeixas. A partir dos dados, percebeu-se que a quantidade de células cancerígenas era diretamente proporcional à frequência com que os participantes entravam em contato com os produtos químicos. Não por acaso, os cabeleireiros apareceram como o grupo de maior risco.

O estudo também oferece soluções para prevenir a doença entre os profissionais da área. Uma delas seria o uso diário de luvas. Além disso, em casos onde não é possível usar a proteção, como o corte de cabelo, os médicos sugerem que os cabeleireiros deveriam antecipar essa parte, para somente depois começar a utilizar os produtos químicos.

O resultado segue a linha de outras pesquisas que colocam em xeque os tratamentos cométicos utilizados nos salões de beleza. Em 2011, por exemplo, a Administração Ocupacional de Segurança e Trabalho, vinculado ao Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, emitiu um alerta contra a técnica conhecida como “alisamento brasileiro”, que teria substâncias cancerígenas como o formaldeído em níveis muito acima do permitido.

 

 

 

Fonte: O Globo, com agências

 

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