O piloto de um Airbus A320 prestes a decolar foi preso após fazer um teste de bafômetro que acusou excesso de álcool. Um agente da Administração para a Segurança dos Transportes (TSA) dos Estados Unidos notou que o homem que iria pilotar o avião parecia alterado quando passou pela segurança do Aeroporto Internacional de Buffalo Niagara, em Nova York, no começo da manhã de quarta-feira (2).
Identificado como James Clifton, de 52 anos, o piloto já estava na cabine do Airbus quando foi retirado para realizar o teste. Após falhar, ele foi preso e as autoridades federais americanas foram notificadas. Clifton foi liberado para a segurança da companhia aérea JetBlue e pode enfrentar pesadas acusações.
Testes rígidos e tolerância zero
O piloto do Airbus foi confirmado como legalmente bêbado através do teste do bafômetro pela Autoridade de Transporte da Fronteira do Niágara (NFTA). O teor de álcool registrado foi 0,17% no sangue do homem. É o equivalente a um copo de cerveja, mas o limite, como no trânsito brasileiro, é zero. Os regulamentos falam em 0,04% ou menos, mas isso é só pela margem de erro no bafômetro. Nenhuma dose registraria menos que isso.
Com o incidente, o voo JetBlue 2465, que estava programado para partir às 6h15 de Buffalo, acabou atrasado mais de quatro horas, possivelmente foi o tempo levado até ser encontrado um piloto substituto. O avião em questão era, mais especificamente, um Airbus A320-232, jato bimotor de fuselagem estreita que acomoda até 170 passageiros (não se sabe quantas pessoas estavam a bordo).
As penalidades por voar sob a influência (ou tentar, neste caso) incluem a perda da licença de piloto e possível prisão. Em um comunicado, a JetBlue disse que adere a todas as regras e requisitos do Departamento dos Transportes dos Estados Unidos em relação ao álcool em todos os momentos. Além disso, a empresa afirma possuir uma política interna de tolerância zero muito rígida, além de estar cooperando com a lei a respeito do ocorrido.
Fonte: Olhar digital