11 empresas teria sido montadas para combinar preços e ganhar editais.
Prejuízo estipulado a órgãos federais chega a R$ 2 milhões em três anos.
A Polícia Federal quer desarticular uma quadrilha que atua em fraudes de licitações de órgãos públicos federais na “Operação A-Gate”, deflagrada nesta segunda-feira (20). Foram expedidos seis mandados de prisão temporária e 14 de busca e apreensão.
Segundo aponta a investigação, dois homens chefiam o esquema e constituíam empresas com ajuda de terceiros. O grupo fazia simulações para concorrer nos processos licitatórios, enquanto combinavam valores mais altos e garantiam a vitória para as empresas montadas.
De acordo com a PF, ao menos 11 empresas já foram identificadas e o prejuúzo apurado passa de R$ 2 milhões ao longo de três anos, entre 2010 e 2013. Todas elas atuam no fornecimento de mão-de-obra para serviços gerais.
A polícia afirma que os órgãos federais que foram alvos da fraude são a Delegacia Regional do Trabalho, Fundação Nacional de Saúde, Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Salvador, Delegacia da Receita Federal em Feira de Santana, Marinha do Brasil e Anatel.
Se comprovadas as suspeitas, os envolvidos serão indiciados por falsidade documental, fraudes a licitações e formação de quadrilha. Os detidos nesta segunda-feira ficam presos por ao menos cinco dias, prazo que pode ser prorrogado por mais cinco.
Fonte: G1