Segundo o titular da 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS), delegado Guilherme Machado, Reginaldo confessou o crime aos policiais de São Paulo, e alegou ter matado a aposentada por desentender-se com ela, quando negociavam o pagamento por um serviço que vinha fazendo na residência da vítima, no bairro de Narandiba, em Salvador. Ele foi indiciado em inquérito por crime de latrocínio.
Areal
Desaparecida desde o dia 4 de julho de 2013, Apolônia foi encontrada morta em 18 de agosto daquele ano, no interior da Fazenda Campo Bravo, no distrito de José Gonçalves, em Vitória da Conquista. Equipes da 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Vitória da Conquista) e da Polícia Militar, responsáveis pelas buscas, localizaram o corpo da aposentada enterrado num areal, já em estado de decomposição. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) fez a identificação.
Segundo as investigações, a vítima chegou a ser vista por vizinhos, acompanhada do pedreiro, que, além de levá-la, já morta, de Salvador para Vitória da Conquista, roubou-lhe um notebook, uma máquina fotográfica, aparelhos celulares e um veículo Palio, de cor prata, placa JSY 6431. Incendiado pelo criminoso, o carro foi encontrado no povoado de Simão, zona rural de Conquista, onde ele tem familiares.
Com prisão temporária já decretada pela Justiça, Reginaldo retornou ao local do crime no dia 7 de julho, conduzindo o Palio, e pediu a um segurança da Fazenda Campo Bravo algumas ferramentas para desatolar o carro. Essas ferramentas supostamente foram usadas para enterrar o corpo de Apolônia. Moradores da região chegaram a flagrá-lo conduzindo o veículo da aposentada. O criminoso também foi reconhecido pelo empregado da fazenda.
Fonte: Secom BA