Paulo Souto defende resgate de áreas dominadas pelo crime organizado

“Não podemos admitir que existam regiões em que o cidadão é impedido de entrar livremente porque estão sob o domínio do crime organizado. Se eleito, irei criar o Viva Bahia para retomar o controle de territórios com elevados índices de criminalidade”, disse o candidato ao governo estadual pela coligação “A Bahia Merece Mais” (DEM/PSDB), Paulo Souto, em Itamaraju, onde faz carreata ao lado do vice Nilo Coelho e dos postulantes ao Senado Federal Aleluia e José Ronaldo.

De acordo com Paulo Souto, o Viva Bahia fará parte das chamadas Ações Integradas de Restauração da Cidadania (AIRC) e tem como objetivo resgatar para o domínio do estado áreas nas quais prevalece a influência do crime organizado. “Serão realizadas operações policiais integradas a programas de saúde, educação escolar e profissional, promoção cultural, lazer, esporte, habitação, infra-estrutura urbana e inclusão econômica, associadas ao fortalecimento dos conselhos comunitários de segurança pública e da Polícia Comunitária”, informa.

O Viva Bahia, segundo Souto, é uma ampliação do programa Viva Nordeste, implantado durante o seu último governo, no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador. A experiência, pioneira no conceito de Polícia Pacificadora no País, foi abandonada pelo atual governo. “A bem sucedida experiência do Viva Nordeste precisa ser resgatada e ampliada para todo o estado, introduzindo o programa nas muitas outras áreas violentas, tanto de Salvador como da Bahia”.

O candidato democrata ao governo acredita que o problema da escalada da violência na Bahia tem solução. “A situação no estado é muito grave, mas com o crime não se convive. Salvador, entre 2006 e 2009, apresentou 110% de crescimento nos índices de homicídios. Na Região Metropolitana, o aumento foi de algo em torno de 80%. Na Bahia toda a taxa subiu em 50%”. Para Souto, por trás da frieza dos dados está “o infortúnio de muitas famílias que perderam entes queridos, sobretudo filhos jovens, nessa violência incontrolável vivenciada pelos baianos nos últimos anos”.

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