Comidas industrializadas, refrigerantes, sorvetes, balas e doces. Lembra do saquinho de pipocas? Esqueça, agora é um balde. As garrafinhas de refrigerante se tornaram litrões em tamanho família. Os sanduíches multiplicaram de tamanho. Parece que o exagero é a regra. Muitos dos encontros e reuniões acabam no rodízio de pizza, de carnes, de massas. Tudo acompanhado de molhos e tome-lhe sal. Combinação perigosa o exagero do consumo com muito açúcar e sal.
De olho nessa mudança de hábitos, o projeto “Saúde Popular e Agroecologia”, coordenado pela FIOCRUZ, vem identificando necessidades em saúde e fortalecendo o SUS em 09 comunidades rurais do extremo sul da Bahia.
No município de Alcobaça, através da parceria firmada com a Secretaria Municipal de Saúde, foram realizados os atendimentos de consulta médica, do enfermeiro e vacinação da Equipe de Saúde da Famíla (ESF), intensificando o mapeamento e o monitoramento de pacientes com diabetes e hipertensão – doenças crônicas, que se multiplicam entre as pessoas com pouco ou nenhum hábito da prática de atividades físicas ou com alimentação de produtos ricos em sal e açúcar.
Nesta terça-feira (11) o trabalho conjunto foi realizado com pacientes da comunidade de Ribeirão. Diabetes e hipertesão. Esses são dois dos principais problemas de saúde identificados nessa comunidade e foi lá onde foram ministradas palestras de diferentes temas da saúde com profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
A Secretaria de Assistência Social colaborou com esse trabalho promovendo uma importante atividade de prevenção de arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya), acompanhada da distribuição de repelentes para as gestantes cadastradas no Programa Bolsa Família.
DIABETES E HIPERTENSÃO – Quando não tratada, a hipertensão pode levar a danos permanentes e ocasionar derrames cerebrais, infarto, insuficiência cardíaca e renal e até mesmo alterações na visão que podem levar à cegueira. O diabete é causada pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue. Essa doença causa uma morte a cada dez segundos em todo o mundo, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes, orgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS).