“Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.” (Gálatas 6.10)
Olhada pelo prisma do amor, a vida tem um único sentido: a realização do bem ao nosso semelhante. E é isso que autentica nossa fé e comunhão com Deus, dando sentido às nossas orações, canções e reuniões. Pois se oramos, cantamos e nos reunimos no templo, mas na vida não praticamos atos de bondade motivados pelo amor, precisamos nos perguntar se estivemos orando, cantando e nos reunindo em nome do Deus das Escrituras, o Pai de Jesus Cristo.
Logo, enquanto temos tempo, devemos nos ocupar de fazer o bem. Temos a opção de fazer o bem, mas não temos a opção de decidir por quanto tempo poderemos fazer o bem. As pessoas não ficam conosco para sempre, nossos recursos para servir não duram para sempre, tudo está sujeito a mudanças e a acabar. Então, façamos o bem enquanto temos tempo e façamos o bem a todos, sem distinção de raça, condição social, orientação sexual, religião ou qualquer outro aspecto que possa nos distinguir. Não fomos chamados para julgar, mas para fazer o bem.
E neste dever de servir, devemos servir com mais intensidade ainda aqueles que são de nossa família de fé. Não se trata de exclusividade e nem de um tipo de preferência que faz de nossa família cristã uma irmandade que protege os de dentro em detrimento dos de fora. Afinal, o amor que nos orienta ao bem não poderia sugerir um bem baseado na injustiça ou discriminação. A ideia é: esforcem-se para fazer o bem a todos e esforcem mais ainda em se tratando de sua família de fé. Neste mundo o que falta e gera a falta de tantas coisas é o amor que coloca cada um de nós a serviço do bem na vida do próximo. Somos chamados a combater esta escassez, enquanto temos tempo.