Para fazer uma grande diferença

“Jesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de ofertas. Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre.” (Lucas 21.1-2)

Para fazer uma grande diferençaOs ricos e uma viúva. Lucas reuniu de um lado todos os ricos e do outro colocou, sozinha, apenas uma viúva pobre. Só o Reino de Deus possibilita comparações como esta! Todos estavam fazendo a mesma coisa, mas havia uma enorme diferença entre os dois lados. Um lado colocou muito nas caixas de ofertas, mas era pouco. Não envolvia de fato seus corações. Não havia amor no que estavam fazendo. Era resultado do poder que tinham. O outro colocou tão pouco que parecia nada, mas era muito, era tudo. Era tanto ao ponto de chamar a atenção de Jesus. Ele sempre vê o coração. Duas moedas de cobre eram dispensáveis, não fariam diferença alguma se pensarmos em termos monetários. Mas, se pensarmos com a mente de Cristo, foi o que de fato fez a grande diferença nas ofertas do dia!

Ter o coração adequado, agir movido por razões corretas, viver motivado pelo amor, não é algo simples e nem sem importância. E na perspectiva cristã é fundamental. Naturalmente e facilmente agimos como os ricos. Somos racionais e fazemos contas. Somos influenciáveis e agimos por interesses. Mas Jesus nos trouxe o Reino de Deus e as coisas precisam mudar em nossa vida. É preciso um novo coração. É preciso uma nova razão. E no centro das motivações deve estar o amor se no centro da vida está Jesus. No campo de nossa religião facilmente somos levados à obrigação. “Temos que” ir, “temos que” participar, “temos que” ajudar, “temos que” dar e, não fazer o que “temos que fazer” gera culpa, peso, remorso, dor. O que fazemos como cristãos está de que lado? Fazemos para fugir da culpa, por obrigação, ou fazemos por amor, com alegria?

Qual a nossa herança espiritual? A dos ricos ou a da viúva pobre? Não se trata do “quanto” ou de “o que” damos ou fazemos, mas de “como” e de “porque” damos e fazemos. Ela deu tudo em respeito e devoção a Deus. Ela tinha motivos para não dar, mas as razões para faze-lo eram maiores. Invejo aquela viúva e oro para que Deus melhore meu coração! “Tenho que” é tantas vezes um peso em minha vida! Quero outra forma de viver. Quero a benção da graça generosa de Deus. Hoje é domingo e quero a alegria de ir ao templo, de abraçar cada irmão e de orar. Quero me despir da obrigação e me vestir da devoção. Quero que minhas duas moedas de cobre chamem a atenção do meu Salvador. Que Ele se agrade de mim e que nos próximos dias, ao fazer, seja lá o que for, seja meu coração o mesmo pelo qual oro hoje. O que separa um cristão de um religioso é um segredo que habita nosso coração e faz muita diferença.

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