PAC-2 vai destinar R$ 824 milhões à Bahia

PAC-2 vai destinar R$ 824 milhões à Bahia
Foto ilustrativa
A segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) do governo federal vai destinar R$ 824 milhões a 83 obras e projetos na Bahia. Esta previsão foi divulgada nesta semana pelo Ministério das Cidades, que fez a primeira seleção de projetos para o programa. Em todo o Brasil, serão R$17 bilhões para 1.260 obras e projetos.

Os recursos serão distribuídos a 24 municípios baianos que possuem mais de 70 mil habitantes. Além disso, outras 97 cidades com menos de 70 mil habitantes foram pré-selecionadas para o PAC-2, mas ainda passarão por outra rodada de avaliação para que se defina se serão contempladas.

O saneamento básico e a urbanização das cidades é o foco dessa segunda versão do PAC, por isso estão concentrados nestas áreas as obras e os projetos para a Bahia.

Embora não seja o maior município baiano, Camaçari é o que deve receber mais recursos no Estado: R$ 196 milhões, 23,8% do total. É a quarta cidade baiana com maior população (225 mil habitantes).

Seu prefeito, Luiz Caetano (PT), foi o coordenador da campanha de reeleição do governador Jaques Wagner.

Depois vem Salvador, cujo prefeito é o peemedebista João Henrique, com R$ 190 milhões previstos, e Feira de Santana, governada por Tarcízio Pimenta, do DEM, oposição ao governo federal, com R$ 90 milhões.

Chama a atenção na lista que obras fortemente defendidas pelo governo baiano ficaram de fora da previsão de recursos, a exemplo da Ferrovia Oeste-Leste e a sonhada ponte Salvador-Itaparica.

“Elas não foram contempladas agora porque devem demorar ainda a sair do papel.

A ponte não tem nem projeto, e a ferrovia está travada nas licenças ambientais. O PAC destina recursos a obras, com projeto”, avaliou o deputado federal Colbert Martins (PMDB), especialista em questões de orçamento. Outras obras, entretanto, ainda podem ser incluídas na lista do PAC-2.

Outro detalhe é que, das 81 propostas baianas contempladas, 42 referem-se à elaboração de estudos e projeto – ou seja, não são para a construção efetiva de obras. Mas as obras concentram a maior parte dos recursos: R$ 786 milhões ou 95%.

Fonte: A Tarde

 

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