Ouro e Prata-Pedras e Palavras

As coisas estão tão descartáveis, que nós chegamos até pensar que pensamos sozinhos. São tantas as distorções, que o anglo da percepção do verdadeiro, se funde com os absurdos catastróficos dos donos da verdade.

Difícil é comentar sobre o Evangelho da Simplicidade no meio evangélico.

Difícil é pregar a Palavra Espiritual, em meio ao enxame materialista mercenário.

Difícil é testemunhar que foi preciso abrir mão de bens materiais, para poder adquirir bens espirituais.

A indústria do consumo é a maior praga do século XXI.

Ela está enraizada nos templos de carnes e ossos, revestidos de ambições, desprezos, calúnias, egoísmos, invejas, etc.

O ter, o possuir, tem asfixiado o doar, o repartir. O servir tem se tornado algo muito caro e raro. O amar é sentimento que ficou para trás. É um sentimento tão estranho que chega a ferir as portas dos tempos feitos pelas mãos do Criador.

Há um afã matemático descomunal nas bocas pavorosas das arcas dos tesouros.

Há um contar descabido das almas convertidas aos olhos cobiçosos dos monitores.

As filiais se espalham em cada esquina de plantão. Espaços são disputados a ferro e fogo.

As almas são carimbadas como vacas que precisam dá a quantidade de litros diários.

As ordenhas são feitas de forma precisa, com muito traquejo para não se perder uma gota sequer.

O sentimento da caridade, do dividir o pão, da assistência entre os irmãos, se perdeu nas fachadas colossais das construções mirabolantes dos tempos de Salomão.

Estamos voltando para a sombra de tudo que já se foi. Estamos vivendo um retrocesso desenfreado das coisas passadas. Será que deveremos sacrificar animais? Será que o sangue do pacto da lei é superior ao sangue do Cordeiro vivo que desceu dos céus? Será que a ressurreição de Cristo Jesus, está baseada em casas, carros, cartões de créditos, sapatos novos todos os finais de semana, grifes alucinantes e tudo afins?

É tempo de reformas, mas não exterior. É tempo de reformas, mas não de massas ajustadas de infantarias organizadas. Não de emblemas e banheiras. Não intitulada nas teorias megalomaníacas das doutrinas humanas.

É tempo de cada cristão observar seus próprios erros. Ler a palavra, refletir, delinear um padrão que busca assemelhar ao padrão ensinado pelo Senhor Jesus.

É tempo de amar, doar, perdoar, respeitar, servir, sofrer, abdicar, orar, jejuar, santificar.

Ao escrever este sentimento, fiquei refletindo na Palavra do Senhor Jesus que se encontra em Lucas8. Uma parábola que fala de um juiz iníquo e uma viúva persistente.

O Senhor Jesus nos adverte para persistirmos em oração, nunca desfalecermos.

Mas o que me chama mais atenção é quando o Senhor Jesus levanta uma interrogação.

“Quando, porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra¿”.

Jailton Morais.

 

Um grande abraço do seu irmão em Cristo.

 

Amém.

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