Oito grandes empresas querem comprar Correios

Oito grandes empresas querem comprar Correios
Salim Mattar, secretário especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados do Ministério da Economia. Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Ao menos oito grandes empresas, entre elas nacionais e internacionais, têm interesse em comprar os Correios. É o que diz Salim Mattar, secretário especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados do Ministério da Economia, em entrevista ao jornal mineiro O Tempo.

Mattar não quis adiantar nomes, mas circulam pela imprensa rumores de que o grupo chinês de e-commerce Alibaba, dono do AliExpress, e a gigante norte-americana Amazon, seriam alguns dos interessados em adquirir as operações da empresa estatal.

Os Correios lideram a lista de empresas que o governo Bolsonaro pretende privatizar, além de Telebras, Dataprev, Serpro e Ceagesp, entre outras. Todos os processos de desestatização dependem de aval do Congresso.

“Por uma questão de negócios, não podemos comentar isso, nem citar nomes, mas temos oito grandes grupos empresariais, entre nacionais e internacionais, interessados em comprar os Correios. Isso significa que aquele ativo é mal gerido na mão do governo, mas será bem gerido na mão da iniciativa privada”, disse o secretário, que espera conclui o processo de desestatização da empresa em até dois anos.

“Os Correios são uma empresa muito grande, com mais de 100 mil funcionários, quando bastavam 50 mil para funcionar. Há agravantes como o rombo no Postalis, o rombo no sistema de saúde com também, porque era possível levar pai, mãe, papagaio”, afirmou.

“Os funcionários dos correios quebraram os correios. Há uma média de um presidente a cada dois anos nos Correios, não tem como uma empresa dessa ser eficiente e lucrativa. Temos que tirar o Estado do mundo dos negócios.”

A privatização dos Correios motivou uma recente greve patrocinada por sindicatos de carteiros que paralisou grande parte das operações da estatal por oito dias. A greve foi suspensa no último dia 18, mas pode voltar em 2 de outubro, dependendo do julgamento do dissídio dos trabalhadores pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Fonte: Yahoo

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