Disponível na rede mundial de computadores, o discurso que proferi aos curitibanos quando recebi do Instituto Memória o Certificado de Responsabilidade Cultural Comenda Estrela está fazendo sucesso mundo afora.
Trata-se de uma ode sobre a Civilização Brasileira e o congraçamento entre homens; manifesto de paz, em prol de uma sociedade mais inclusiva e menos exclusiva; da Democracia e da Filosofia; da Ciência e das Artes.
A peça relata a minha história de luta e de sucesso em prol da cultura humanitária por meio da democratização do conhecimento, transformando-o em socialmente útil. Na data, também foram lançadas em Curitiba as obras Antropologia, História, Filosofia, Direito e Humanismo em sua Hermenêutica da Desigualdade: evidência de um Humanismo pós Lévi-Strauss e Se você quer subir, não aperte descer: a intuição motivacional do verdadeiro Maslow no case Taurino Araújo. Posfácios de Antônio Menezes Filho e de Eduardo Boaventura.
Desde a apresentação do case, passei a integrar o rol dos ex-alunos notáveis da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, uma das instituições mais renomadas do mundo na área de Gestão de Pessoas, Carreiras, Liderança, Lifementoring e Coaching.
Trouxe à baila o meu ponto forte do Contexto quando aproveitamos — Soraya e eu — a oportunidade de refazermos o Trem da Serra do Mar Paranaense. “Um dos dez passeios sobre trilhos mais espetaculares do mundo”, segundo o The Guardian, da Inglaterra.
Isso serviu para demonstrar as correlações entre Paraná e Bahia; Salvador e Curitiba que, coincidentemente aniversariam a 29 de março (Curitiba, 330 anos!) e o legado de André e Antônio Rebouças na construção daquela ferrovia.
É por conta de toda essas características, diria a matéria publicada por Anna Paula Franco, na Gazeta do Povo de 24/05/2015, que o curitibano é [ou tem sido quase sempre] “prova de fogo” para marcas e produtos.
Nesse sentido, se venho lançar em Curitiba um Estatuto da Palavra para as Ciências e um Humanismo para os Negócios, não poderia deixar de destacar a dimensão plurilíngue da Curitiba, das muitas línguas e dialetos falados aqui, espécie de síntese do mundo e dos amplos recursos de intercompreensão para entendimento do mundo através da linguagem. “Curitiba é uma rua por onde passa todo o mundo”.
O saudoso ministro Washington Trindade, cujo centenário comemoramos este ano, a 14 de julho de 2023, sob a batuta do catedrático Agenor Sampaio Neto, que foi discípulo de Orlando Gomes, disse que eu cheguei ao direito através do domínio pleno das palavras, enquanto ocorre o inverso com a maior parte dos juristas.
Sobre os livros e a condecoração, comenta o imortal Desembargador Federal Luiz Eduardo Gunther, do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região/PR: o autor, “já tantas vezes premiado e reconhecido, nacional e internacionalmente, dá, ao receber a presente comenda, mais uma prova de que é bom ser bom”.
Fiz uma ode à Curitiba plurilíngue a que se refere Carlos Alberto Faraco, cidade-modelo e teste do Brasil, Capital sob a inspiração do meu conterrâneo Zacarias de Góes, “o Fundador do Paraná”, patrono da Cadeira 18 da Academia de Letras da Bahia, cuja titular eleita é a cantora Maria Bethânia: “Quem passa pelo crivo de um consumidor exigente de Curitiba tem uma vantagem extra diante da concorrência”. Ser aprovado com base em tais parâmetros garante uma importante validação no mercado, mesmo quando se trata de produtos e serviços já consagrados.
E com base em Raquel Aparecida Tonolli Jacob, conclui tal Johannes Kepler: “Eu te agradeço meu Deus, nosso criador, por me teres permitido ver a beleza de Tua criação e alegro-me das obras das Tuas mãos. Vê Tu, eu terminei a obra para qual me senti chamado, fiz valer o talento que me destes; anunciei aos homens o esplendor de Tuas obras na medida em que meu espírito limitado pôde compreendê-las; os homens lerão a prova disso”.
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Taurino Araújo, advogado, escritor, professor Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, lifementoring consultant. academico@taurinoaraujo.com. Sócio Efetivo do Trissecular Instituto dos Advogados da Bahia – IAB-BA e da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).