A OAB-BA realizou um grande evento para lançamento da campanha pelas eleições diretas para a Presidência da OAB Nacional, ocorrido no dia 22 de outubro.
O evento contou com grandes representações da advocacia nacional e estadual, dentre eles os diretores da OAB Nacional Luiz Viana (vice-presidente), Ary Raghiant (secretário-geral adjunto), José Augusto Noronha (tesoureiro), o presidente da OAB-MG Raimundo Cândido Jr, o presidente da IAB Carlos Rátis, além dos conselheiros federais e estaduais da OAB-BA, dos presidentes das Subseções da OAB-BA, do presidente da CAAB Luiz Coutinho e de toda diretoria da OAB-BA.
Em todas as participações ficou claro o desejo e a necessidade de mudança no processo eleitoral para a escolha do presidente da OAB Nacional. Atualmente, a advocacia não participa diretamente desta escolha, pois, a diretoria do Conselho Federal da Ordem é eleita de forma indireta pelos conselheiros federais, sem qualquer tipo de discussão ou apresentação prévia de propostas para a classe.
Luiz Viana (vice-presidente da OAB Nacional), em referência ao 02 de Julho, destacou que não há espaço para tiranos em nossa terra, levantando a vocação para a democracia baiana e nacional. E afirmou que são necessárias eleições diretas para que os candidatos à Presidência da OAB Nacional assumam publicamente compromisso com a advocacia, apresentando pautas, programas e princípios.
Representando o Colégio de Presidentes de Subseções da OAB-BA e a Advocacia do interior, falou o presidente da Subseção de Teixeira de Freitas, Daniel Moraes, que destacou o momento histórico do lançamento da Campanha como uma oportunidade para corrigir a incoerência do processo eleitoral da Presidência da OAB Nacional, afirmando que o Conselho Federal da OAB precisa assumir o compromisso de defender o valor da democracia.
O presidente da OAB-BA, Fabrício Castro encerrou o evento declarando que a advocacia quer eleições diretas para a Presidência da OAB Nacional. Fabrício Castro foi enfático quanto à necessidade de substituir o modelo anacrônico atual, destacando que a hora é de defender as Diretas sob qualquer modelo, ainda que prefira o modelo federativo. “Estamos fazendo um movimento do futuro”, finalizou o presidente da OAB-BA.