O Reino de Deus, diariamente

“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)

Não poderemos amar a Deus e nem as coisas que Deus ama, se não começarmos pela obediência, fazendo o que Ele quer. Por isso Jesus chama nossa atenção para nossas preocupações e inquietações. Ele questiona quais tem sido elas, se somos movidos por preocupações exclusivamente materiais e de ordem terrena. Chama nossa atenção para o cuidado e amor divinos. E conclui dizendo que devemos dizer “não” à ansiedade e colocar o Reino de Deus em primeiro lugar. Em outras palavras, o que Jesus está dizendo é: “Acreditem: o que vocês mais precisam é do Reino de Deus e de viver conforme a vontade de Deus. Se fizerem isso, perceberão que colocaram a vida em ordem e não padecerão falta de coisa alguma”.

Buscar o Reino de Deus em primeiro lugar é desafiador, assim como é desafiador amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. E uma e outra coisa sempre andarão juntas! São inseparáveis. Elas conflitam com nossa inclinação constante e aparentemente natural de agirmos de forma egoísta e agirmos dominados por nossas paixões e desejos. A sociedade que formamos não valoriza ou incentiva essas atitudes! Não ouvimos conversas sobre isso em nossa empresa ou escola, mas essa será a voz do Espírito Santo ao nosso coração se preservarmos nossa vida pessoal com Ele, fazendo da devoção a Cristo nossa agenda diária.

Se cotidianamente separarmos tempo para a oração e reflexão nas Escrituras; se aproveitarmos a oportunidade que tivermos para nos reunir como igreja, servir uns aos outros, sermos instruídos na fé e instruirmos outros; se a presença de Deus for por nós lembrada e celebrada, instante a instante, repetindo o exercício cristão praticado por tantos servos de Deus que marcaram a história por sua vida de fé e atitudes, estaremos andando na direção do Reino de Deus, colocando-o, diariamente em primeiro lugar, a partir de coisas simples e que nos levarão às mais desafiadoras. Até que façamos isso, o lugar do Reino e o próprio Reino talvez sejam pouco mais que ideias cristãs que conhecemos e acreditamos valorizar.

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