O primeiro milagre

“Então um anjo do Senhor apareceu a Zacarias, à direita do altar do incenso. Quando Zacarias o viu, perturbou-se e foi dominado pelo medo. Mas o anjo lhe disse: Não tenha medo, Zacarias; sua oração foi ouvida. Isabel, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe dará o nome de João.” (Lucas 1.11-13)

Antigamente se falava do natal como um tempo de milagres. Atualmente, cada vez menos. Essa mudança combina também com o afastamento de Jesus do natal e o domínio de Papai Noel. Com Papai Noel tudo fica mais humanizado e faz “mais sentido”. O milagre foi substituído por uma pequena ilusão oferecida às crianças. Um bom velhinho trará presentes na noite de natal! Com Jesus o desafio é maior e não dirige-se apenas às crianças. O natal de Jesus afirma a intervenção de Deus na história. Coloca em cena o desafio de crer que o Pastor virou Cordeiro e habitou entre nós.

O natal de Jesus promoveu muitos milagres. O primeiro deles antecedeu o anúncio a Maria e também foi um anúncio de uma gravidez. Um casal de idosos, um deles estéreo, ficariam grávidos. Eram Isabel e o velho sacerdote, Zacarias, que estava se aposentando. Eles teriam um menino que deveria ser chamado “João”. Ele era parte do natal. Veio para anteceder a manifestação do Cordeiro de Deus oferecido por nós. Pregou o arrependimento e anunciou a chegada do Messias. Tinha os genes de Zacarias e Isabel, mas viveu guiado pelo Espírito de Deus. Um milagre é algo explicado apenas por Deus. Zacarias e Isabel pareciam estar no fim, mas não para Deus.

Não é fácil crer no natal de Jesus num mundo que se tornou indiferente a Deus. Mas não crer é perder todo seu verdadeiro sentido e seria o mesmo que não celebra-lo. Deus escolheu dois idosos e realizou o primeiro milagre do natal. E o natal seria cheio deles. O natal é o anúncio de que Deus está agindo em nosso favor, fazendo o que jamais poderíamos fazer. Ele está realizando a nossa salvação. O Pastor se fez Cordeiro, os perdidos estão sendo buscados, as iniquidades estão sendo perdoadas e a paz está tomando o lugar do conflito. Deus nos propõe amizade! O natal de Papai Noel não tem nada disso. Somente o de Jesus!

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