“Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.” (Efésios 5.1-2)
A fé cristã é uma experiência de dimensões relacionais: passamos a existir em comunhão com Deus e isto nos muda. Nossa índole (características e particularidades que trazemos desde o nosso nascimento), começa a sofrer mudanças por causa do nosso novo nascimento pela fé em Cristo. Paulo diz que Deus realiza em nós uma boa obra que segue sendo completada até o final de nossa vida (Fl 1.6). Esse processo envolve a ação de Deus e envolve nossas ações. As duas coisas, e não apenas uma delas.
Deus não nos trata como maquinas a serem consertadas, mas como pessoas cujas atitudes, escolhas e decisões são fundamentais em nosso processo de mudança. Ele nos ama incondicionalmente e perseverantemente, nos perdoa e acolhe graciosamente, mas também nos desafia! Valores, prioridades e perspectivas precisam mudar, pois o novo nascimento significa nova vida! E neste processo devemos assumir nossa responsabilidade, o esforço que nos cabe. Um deles é o dever que temos de ser imitadores de Deus, vivendo em amor com os outros assim como somos amados por Ele. Temos um chamado para aprender a viver de um jeito novo, divino, amoroso.
Considere o modo como Deus tem tratado você. Reflita sobre como Ele lida com suas fraquezas e incapacidades. Olhe para Cristo Jesus, que protagonizou na história a suprema prova do amor de Deus por nós (Rm 5.8). Deus se entristece com nossos pecados em lugar de irar-se contra nós, porque nos ama. Deus poderia nos obrigar a fazer o que Ele quer, mas nos convida à submissão voluntária, porque nos ama. Sejamos imitadores de Deus ao lidarmos uns com os outros. Ele nos criou à Sua imagem e semelhança. É com Deus que aprendemos a ser realmente humanos!