O bem como ocupação

“E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.” (Gálatas 6.9)

Por que alguém se cansaria de fazer o bem? Num mundo marcado pelo esquecimento de Deus, há algumas fontes de cansaço para os fazedores de bens. A primeira pode ser a falta de reconhecimento, algumas vezes até por aquele a quem se faz o bem. Segundo a fata de incentivo, pois parece que os caminhos para se fazer o bem e viver de maneira correta são mais penosos e difíceis do que o outros. Terceiro, o egoísmo e individualismo que impera, nos dizendo que, o melhor a fazer é cuidar dos nossos próprios interesses e pronto.

Mas somos desafiados como cristãos a não nos conformar, mas escolher amar e servir ao nosso semelhante e amar e honrar ao nosso Deus. Os que vivem por esses propósito são fazedores de bens. O bem é sua ocupação, não importando sua profissão. Fazer o bem não deve ser visto como um investimento, como um meio para se obter algo melhor depois. Deve ser um fim em si mesmo. Fazer o bem por fazer o bem, por escolher amar. Esse é o modo certo de vivermos e se vivemos da maneira certa desfrutaremos a beleza e felicidade da vida certa, que coisa alguma nem riqueza qualquer poderia nos dar.

Fazer o bem é um jeito de viver que nos define como seres humanos, que nos forma e transforma. Fazer o bem nos torna as pessoas que devemos ser. Eis a colheita maravilhosa dessa atitude divina. Se desanimarmos, também isso nos formará e nos transformará e viremos a ser alguém menor, menos válidos para a vida e para a glória de Deus. Eis um dos segredos da felicidade: não podemos conquista-la, podemos apenas nos tornar apropriados a ela. E ela é um fruto de vivermos fazendo o bem, assim como Deus nos tem feito bem.

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