Nem sempre damos conta!

“Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda.” (Salmos 127.1)

Nem sempre damos conta!Somos insuficientes para ser tudo o que devemos ser. Nem mesmo é fácil ou conseguimos ser tudo que gostaríamos de ser. Simplesmente não damos contar! E, em se tratando de amor, de estar casados e amar nosso cônjuge, de termos uma família e cuidar dela adequadamente, não há entre nós heróis. Todos erramos e deixamos a desejar. Por exemplo: não damos conta de educar adequadamente nossos filhos. Falta-nos sabedoria e equilíbrio para os “sins” e os “nãos” necessários. O “nem tanto ao mar, nem tanto à terra” é muito complicado! Não damos conta da adolescência de deles e ficamos confusos com seu crescimento e (natural) afastamento e individuação em relação a nós. Não há pais completos ou irrepreensíveis. Mas há bons pais! Pais que aprendem o necessário, cuidam do que mais importa e que fazem o melhor que podem.

É este tipo de pais que cada pai e padrasto, mãe e madrasta, deve ambicionar ser. Sobretudo, devemos envolver nossa família no cuidado de Deus, no ambiente do Reino anunciado por Jesus. Mais que tradições e heranças recebidas de nossas pais e avós, devemos envolver nossa família no ensino milenar da dependência de Deus. Na perspectiva do salmista a casa e a cidade precisam do cuidado de Deus, pois o cuidado humano não é suficiente. Devemos entender que nossa família também precisa desse cuidado divino. As Escrituras nos falam do belo e necessário equilíbrio entre minhas responsabilidades e as bênçãos de Deus. Falam tanto do meu dever de aprender a amar, cuidar e servir à minha família, quanto da necessidade de confiar em Deus e depender dele para que minha família esteja bem e seja ajudada. Ensina que todo meu esforço, sem a ajuda de Deus, será em vão.

Por isso devemos considerar onde Deus está em nossa vida. Se queremos que Ele influencie nossa família devemos nos perguntar se temos aceitado Sua influência sobre nós. Se queremos que nossos filhos confiem e respeitem a Deus, devemos nos perguntar se temos confiado nele e O respeitado em nossa vida pessoal! Devemos ser os primeiros naquilo que desejamos que Deus faça por nossa família. A presença de Deus em nossa casa deve se manifestar pela presença de Deus em nossa vida pessoal. Precisamos de Deus em casa! Com Ele viveremos da melhor forma, mesmo enfrentando a pior situação. A ausência de Deus em nossa família tornará pouco qualquer abundancia que desfrutemos. Por outro lado, com Ele, mesmo o mínimo terá o sabor de bastante. Em 2016, que sua família divida os espaços de casa com Deus. Que o amor, o perdão, o cuidado e a paz sejam evidências disso. Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com você.

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