Natal: celebrar ou comemorar?

“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.” (Mateus 5.17)

Para celebrar o natal, precisamos entender a razão do natal. Jesus a declarou de várias formas. Na declaração de hoje ele diz que veio para cumprir a Lei e os Profetas e não para abolir! Mas, por que alguém poderia esperar dele abolição e não cumprimento? Porque a Lei e os Profetas declaram que somos pecadores e, desde muito tempo, não gostamos dessa ideia. E como errar é frequente, acabamos por chamar o frequente de normal e o normal de certo. Mas Jesus veio e confirmou os padrões divinos. O natal deveria nos lembrar disso.

Jesus veio para nos fazer entender que Deus não faz “vista grossa”, nunca fez e jamais fará. Se fizesse, Jesus não precisaria ter nascido. Ele não vai fazer de contas, não procurará formas de compensar, não dará um jeito para que tudo, no fim, se acerte. E porque não fará isso, Deus nos enviou Jesus. Ele veio porque falhamos. Porque somos pecadores. Ele veio e viveu como deveríamos viver e morrer como merecíamos morrer.

Jesus cumpriu o que para nós jamais seria possível cumprir. Ele assumiu nossa condição e viveu para glória do Pai, enquanto nós transgredimos Seus princípios. Diante disso, o que o natal deve nos ensinar? Que temos uma dívida com Deus. Que não somos quem Ele pretendeu que fôssemos. Natal é tempo de confissão e quebrantamento. Somente assim o natal pode vir a ser um tempo de celebração. No natal, sem confissão, não há celebração. Há, no máximo, comemoração.

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