Não desanime

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia” (2 Coríntios 4.16)

O que nos rouba a esperança e nos deixa desanimados? Há sempre muitas cosias que podem nos colocar nessa condição. Paulo porém fala de motivos para que não desanimemos. Os versos anteriores a este e o que vai dizer em seguida, esclarecem o seu “Por isso não desanimamos.” Paulo apreendeu a arte de morrer para si para viver mais para Cristo. A arte de morrer para ganhar vida. Algo que devemos aprender. Falou de seus esforços para alinhar sua fé, palavras e atitudes. Falou de sua certeza de que tudo acabaria bem, pois ele estava nas Mãos daquele que ressuscitou a Cristo. Tudo isso também é parte de nossa fé. As perspectivas do apóstolo devem inspirar as nossas.

A vida vivida nos princípios e valores da fé em Cristo é alimento para enfrentarmos os desânimos próprios dessa vida. Num mundo marcado pelo pecado, até fazer o bem cansa (Gl 6.9). Mas a vida de amor e devoção a Deus são antídotos poderosos. Paulo encoraja a si e nós e afirma que todo o desgaste que a vida por aqui naturalmente traz não pode nada contra a nova pessoa que nos tornamos em Cristo (2 Co 5.17). Uma nova pessoa que, ao contrário de nossa natureza terrena, que desgasta-se, a outra renova-se dia a dia. E o que opera em nós esse milagre da renovação diária? Muitas coisas. Todas elas relativas à nossa comunhão com Deus. Ao nosso pertencimento a Ele, que nos recebe como filhos em Cristo Jesus.

Em Cristo desfrutamos o amor incompreensível e incondicional de Deus. Na medida em que aprendemos a crer neste amor e nos entregar a ele, somos renovados. A graça abundante que, por mais que o pecado se manifeste e nos abata, ela o supera em poder, volume e intensidade. A graça é superabundante (Rm 5.20). Isso nos renova. O perdão diário, que é um renovo diário, que nos inspirar a lutar mais contra o pecado (1 Jo 1.9). As segundas chances. Quem poderia prosseguir sem elas? A presença constante e inspiradora do Santo Espírito, que nos confirma que somos filhos de Deus (Ef 1.13-14; Rm 8.16). Tudo isso nos renova, nos rejuvenesce. Num mundo de inseguranças, nos sentimos seguros. Num mundo de incertezas, a certeza do amor de Deus muda tudo. Por isso, não desanime. Nosso Deus tem a última palavra e ela sempre é a melhor de todas!

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