Abro meu caderno, releio minhas notas, de quando comecei meu longo relacionamento, mas que parece sonho, e tenho sempre a mesma sensação do primeiro encontro. Meu cérebro se habituou a amar, estamos juntos há um bom tempo. Quando penso no passado são as coisas bonitas que aparecem sempre, através das ampulhetas aladas que nos recordam dos momentos vividos juntos. A noite é nossa neste doze de junho, nosso próprio tempo, para fazermos o que quisermos, neste imenso céu, sabendo da complexidade e fragilidades no viver.
Não posso deixar de amar! Sem isso não existe vida. Fazer da vida um romance é a única coisa que há de bom, tal qual um feixe de luz forte, como se “diamantes estivessem sendo incinerados dentro dos corações eternamente”.