Mudanças que preciso

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.2)

Mudanças que precisoEu preciso de mudanças. Gostaria que Deus as realizasse em mim de forma sobrenatural. Gostaria que Ele simplesmente alterasse minha mente fazendo-me entender a vida de forma diferente. Gostaria de não ansiar por coisas que Ele quer que eu abandone. Não quero viver iludido! Gostaria de me sentir seguro sempre e gostaria de ser capaz de amar os chatos e inconvenientes aos meus olhos, sem falar daqueles com quem não me dou muito bem. Essas são algumas de minhas vontades. Tenho muitas outras envolvendo bens, saúde e até a morte. Qual a vontade de Deus a respeito das minhas vontades? Ele concordará com as minhas vontades? Algumas me parecem tão boas! Até mesmo perfeitas!

A vontade de Deus, segundo Paulo afirma, é boa, perfeita e agradável, mas ainda não consigo ver isso claramente. Ainda preciso de muitas mudanças em minha forma de ver e compreender a existência. Minha sensação é a de que toda a minha existência aqui não será bastante para que eu deixe de discordar de Deus em algum momento. Imagine uma criança que deseja soltar a mão de sua mãe e correr para a rua. É claro que ela não achará boa, perfeita e agradável a decisão da mãe de impedi-la, segurando-a com firmeza ou fechando o portão de casa. Sou como aquela criança! Mesmo sem sua permissão vou lhe incluir: somos como aquela criança em nosso relacionamento com Deus. Precisamos de crescimento, de amadurecimento espiritual.

O pecado é, por definição, discordar de Deus. Somos pecadores! Discordar dele é nossa aptidão natural. Isso nos une e estabelece um padrão distorcido para a vida. Como cristãos devemos estar cientes disso e pela fé confiar mais em Deus. Apesar de discordar, obedecer. Apesar de não entender, crer. A experiência de submissão pela fé é nosso esforço de mudança, de transformação pela renovação da mente. Precisamos de novos referenciais e não os encontraremos em nosso antigo modo de pensar, na lógica que sempre nos orientou. Precisamos amadurecer e experimentar a alegria e a paz que provém da vontade Deus, mesmo quando ela nos desagrada! “Senhor, que seja feita a Tua vontade!”

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