Em 1966, um grupo de compositores baianos lançou um manifesto de uma linha só: “Em princípio, estamos contra todo e qualquer princípio declarado”. Foi o ponto de partida para o Tropicalismo, movimento que reuniu artistas como Tom Zé, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Até 30 de março, a mostra ‘Tropicália: Régua e Compasso (A Bahia Cultural Pré-Tropicalista)’, em cartaz no Palacete das Artes, no bairro da Graça, em Salvador, celebra os 50 anos do movimento. A exposição inclui obras das coleções de instrumentos-esculturas musicais de Walter Smetak e do acervo de Arte Popular do Solar Ferrão, além de obras dos artistas Lenio Braga e Carybé, do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM).
Palestras e performances musicais também fazem parte da programação. O movimento é tema de vídeo da série Nossa Cultura, produzida pela Secretaria de Comunicação Social do Estado (Secom), em parceria com a Secretaria de Cultura (Secult).