Morrendo e vivendo, diariamente

 

“Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.” (Romanos 6.8 e 11)

Morte e vida são dois substantivos muito usados nos escritos do Novo Testamento. Jesus os usou e Paulo, muitas vezes. Neste texto o apóstolo nos fala de nossa união pela fé com Cristo, em Sua morte e em Sua vida. Jesus morreu por nós e pela fé sua morte efetivamente se torna a nossa. Todo o castigo merecido por nós, Ele assumiu. É pela união com Cristo em Sua morte que somos justificados. O preço de nossos pecados está pago, definitivamente, se cremos no que Cristo morreu e ressuscitou por nós.

A união com Cristo, em Sua morte, determina a nossa união com Ele em Sua vida. Sua morte nos justifica. Sua vida nos santifica, nos torna saudáveis aos olhos de Deus e aos olhos dos homens. Tudo isso diz respeito à nossa essência existencial, nossa espiritualidade, nossa semelhança com Deus. Nosso corpo segue o curso natural: envelhecerá e perecerá. Nós, porém, vamos sendo renovados para a vida, ou seja, para existir, cada vez mais, pela razão certa, sendo curados, libertados, fortalecidos em nossa identidade.

Morrer e viver com Cristo é uma experiência diária, enquanto estivermos nesta vida. É um constante abandono de perspectivas meramente humanas, fundamentadas no que nos é possível, e apego às promessas divinas, que nos emancipam. É libertação de vícios e desenvolvimento de virtudes. É mudança, transformação. Vida cristã é essa jornada. Culto é essa experiência. E adoração, o fruto de tudo isso.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui