Teixeira de Freitas amanheceu de luto nesta segunda-feira, 14 de outubro, com a notícia do falecimento de José Alberto Ranciaro, o Zé da Baiana, um dos maiores expoentes culturais da cidade, ocorrido no domingo, dia 13 de outubro de 2024. Reconhecido por sua contribuição inestimável à cultura popular, ele deixou um legado que ultrapassou fronteiras, consolidando seu nome como um símbolo da arte teixeirense e da resistência cultural.
Zé da Baiana atuava no Espaço Cultural da Paz, no bairro São Lourenço, onde se dedicava à preservação das tradições locais e à promoção da cultura popular. Ali, ele não apenas compartilhava sua arte, mas também cultivava valores e ensinamentos que marcaram gerações. Sua morte gerou grande comoção, especialmente entre artistas, amigos e admiradores que o tinham como um verdadeiro mestre e defensor das raízes culturais.
“Ele era mais do que um artista; era uma referência de identidade e resistência cultural para todos nós”, comentou um colega da comunidade artística local.
Com obras e ações que imortalizaram tradições e valores regionais, Zé da Baiana conquistou não apenas respeito local, mas também admiração internacional, levando a arte popular de Teixeira de Freitas a novos horizontes.
O trabalho de Zé da Baiana não se restringiu ao entretenimento. Ele foi um militante cultural, alguém que enxergava na arte um instrumento de educação e transformação social, assim, o Espaço também é lugar de cursos e trocas de saberes. Sua paixão por resgatar e difundir tradições populares ajudou a manter vivas manifestações culturais que poderiam se perder com o tempo.
A partida de Zé da Baiana deixa uma lacuna imensa, mas seu legado seguirá inspirando artistas e jovens da região.
Zé da Baiana parte, mas sua arte permanecerá viva, inspirando e ensinando gerações futuras a valorizar as raízes culturais de Teixeira de Freitas.
Não foi divulgada informação sobre velório e sepultamento.