Foi uma descoberta por indicação, quando penso numa lugar novo que estou descobrindo, eu me pergunto quantos lugares lindos e fascinantes poderem existir e que talvez nunca venha a conhecer, mas pelo menos este encontrei e vive sua beleza, sua paz, senti naquelas ruas sem asfalto e sem carro, uma liberdade pura, de infância, o coração batendo acelerado, como o de uma criança, olhando aquelas águas de um azul brilhante e paradas, como se fosse um rio, sua beleza foi a primeira coisa que me atraiu.
Depois quando a observei com atenção, descobri algo que me afetou profundamente. A sensação de isolamento e distanciamento de tudo que é conhecido como metrópole, juro que nunca vi lugar melhor para refletir tanto neste mar a alma de uma pessoa. O céu estava lindo, pois o bom é ir na lua cheia e a lua estava bela, com os reflexos a noite no mar escuro, com o tempo fresco – sinais de um verão gostoso. A pousada que ficamos é administrada por um inglês, que adorou o local, e resolveu morar neste paraíso, cada dia um cardápio diferente no jantar.
Aqui se vivi a maior parte do tempo longe de tudo que não tem paz e beleza, existe uma sensação de atração que mantém aquele clima mais autêntico de vila de pescadores
como se a cada dia, o sol ganhasse mais massa e trouxesse mais alegria. Morere nos empurra para as extremidades, para as manhãs e as noites frescas, e no meio o dia lindo. A praia fica a cerca de 5km da Velha Boipeba, onde desembarcamos pelo cais.
A orla é bem pequena e a parte mais estruturada fica à esquerda de quem está de frente pro mar. É uma praia bem bonita, famosa pelas piscinas naturais. Na mente parece até que deixamos de lado uma pequena multidão de problemas e inquietações que pareciam eternos e fatais e, de repente, somem como a nuvem que fica para trás.