Dando continuidade ao trabalho de assistência aos municípios gaúchos atingidos pelas fortes chuvas e enchentes, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, realizou reunião com 21 prefeitos e gestores das cidades afetadas na tarde desta terça-feira (21). A conversa teve por finalidade ouvir quais as demandas mais urgentes na área de habitação e a dimensão do volume de moradias e infraestrutura necessárias para cada localidade.
A reunião virtual foi mediada pelo Ministério das Cidades com a participação do ministro Jader Filho e do ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Mais de 20 gestores acompanharam a reunião e cada um deles apresentou o cenário local para a Casa Civil da Presidência da República, responsável pela coordenação da Sala de Situação – criada para monitorar e acompanhar a calamidade que atinge o Rio Grande do Sul.
Foram convidadas para a reunião as prefeituras que já preencheram o formulário de necessidades habitacionais que está disponibilizado no portal do Ministério das Cidades. A intenção do Governo Federal é refinar as informações que foram previamente enviadas e acelerar o processo para a reconstrução das moradias da população gaúcha que perdeu seus imóveis. Até o momento da reunião, o Ministério das Cidades já havia recebido informações de 23 cidades.
Na abertura do encontro, Rui Costa reforçou a determinação do presidente Lula de que todas as pessoas que perderam suas casas receberão uma nova moradia. “Como diz o ditado ‘quem conhece a goteira é quem tá embaixo do telhado’ e a gente optou por fazer essa reunião e ouvir diretamente dos prefeitos e equipe a situação local e sugestão da administração. O objetivo da nossa reunião é encontrar o formato mais rápido e eficaz para atender cada município levando em consideração a realidade local”, destacou o ministro.
Costa sinalizou que as propostas dos gestores serão consideradas no momento da tomada de decisão e sinalizou que o Governo Federal poderá apoiar os municípios com a infraestrutura necessária para as áreas onde serão instaladas as novas moradias. “Nós poderemos ajudar na infraestrutura da área e este não será um impeditivo nesse processo. Evidente que a prioridade é para as áreas que já contam com infraestrutura, mas dada a calamidade, nós iremos avaliar e ver o custo-benefício. Por isso, o levantamento realizado pelos prefeitos e prefeitas é tão importante. Quanto mais informação tivermos, mais rápido será”, explicou aos gestores.
O ministro reforçou o pedido para que as administrações municipais fiquem atentas para evitar a reocupação de áreas expostas a risco de enchentes, especialmente aquelas próximas ao leito dos rios. Ele sinalizou a necessidade que nesse tipo de local sejam implantados equipamentos que evitem a reocupação, mas que não sejam destruídos por eventuais alagamentos.
Participaram da reunião os gestores das cidades de Arroio do Tigre, Igrejinha, Santa Cruz Do Sul, Nova Santa Rita, Liberato Salzano, Bom Retiro do Sul, General Câmara, Manoel Viana, Engenho Velho, Agudo, São Sepé, Sobradinho, Campo Bom, Rolante, São Sebastião do Caí, Quaraí, Serafina Corrêa, Parobé, Guaporé, Novo Hamburgo e São Leopoldo.