Ministro da Casa Civil apresenta oportunidades do Novo PAC para 150 representantes de países estrangeiros

Ministro da Casa Civil apresenta oportunidades do Novo PAC para 150 representantes de países estrangeiros
Ministro da Casa Civil apresenta oportunidades do Novo PAC para 150 representantes de países estrangeiros. Foto: Ascom

Ao apresentar as oportunidades de investimentos estrangeiros no Novo PAC ao corpo diplomático, ministro da Casa Civil reforçou o protagonismo do país como indutor de um desenvolvimento limpo e renovável

Cerca de 150 representantes de países estrangeiros conheceram, na segunda-feira, 18 de setembro, em Brasília, as oportunidades de investimento que o Novo PAC oferece a empresas e grupos empresariais de todo o mundo. O ministro da Casa Civil e coordenador do Novo PAC, Rui Costa, ressaltou, no Palácio do Itamaraty, que os investimentos buscam se alinhar com a sustentabilidade ambiental, ao priorizar as melhores práticas mundiais.

Costa afirmou a embaixadores que o Brasil tem grande interesse em abrir diálogo com diversos países para o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis. O ministro citou projetos que preveem, por exemplo, o uso do Hidrogênio Verde em locomotivas, VLT, e no transporte rodoviário de cargas. Em outra frente, Costa citou que a geração de energia limpa no Novo PAC está ancorada no aumento das linhas de transmissão do Brasil, por meio dos leilões que estão previstos no programa. “O objetivo dos linhões de energia é destravar os investimentos privados em energia eólica e solar, e viabilizar a produção de hidrogênio”, explicou.

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Na apresentação ao corpo de diplomático foram divulgados os números referentes a volume de investimento, no âmbito do Novo PAC, em diferentes áreas. Para novas concessões rodoviárias são estimados R$ 72,8 bilhões. Em leilões de portos, a previsão de investimento é de R$ 9 bilhões; em transmissão de energia mais R$ 40,1 bilhões; na área de saneamento são R$ 24,4 bilhões e outros R$ 2,2 bilhões devem ser investidos em resíduos sólidos urbanos.

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, citou aos embaixadores que as bases para a retomada do desenvolvimento do Brasil estão sendo reconstruídas e já dão sustentação aos investimentos. “O Brasil vive um bom momento. O câmbio está competitivo; o juro ainda é alto, mas está em queda; a reforma tributária já foi aprovada na Câmara e deverá ser aprovada no mês de outubro no Senado. Ela vai desonerar completamente o investimento e a exportação. É medida que traz eficiência econômica, aumento do PIB e crescimento do país”, analisou.

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Rui Costa ressaltou que um dos pilares do Novo PAC é a transição energética. Segundo ele, o Brasil vai se firmar no mundo com a utilização de uma matriz energética cada vez mais limpa. “Já há forte presença de investidores espanhóis na geração de energia eólica, além de italianos e chineses na modalidade solar aqui no Brasil”, comentou.

O ministro informou também que há projetos que vão acelerar e modernizar a legislação ambiental brasileira. “O que é possível será analisado e liberado rapidamente. Vamos acelerar isso no Congresso”, destacou. Costa ainda citou que o governo está elaborando um Fundo Verde, com o objetivo de captar recursos para projetos que retirem carbono da atmosfera, como a substituição de frota a diesel pela frota elétrica.

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A embaixadora Maria Laura da Rocha, ministra substituta das Relações Exteriores, afirmou aos embaixadores que “nosso país não pode se desenvolver sozinho e que só crescerá de forma sustentável com integração a seu entorno regional, com integração da infraestrutura”. A ministra citou que o Itamaraty está pronto para contribuir para a implementação do Novo PAC, inclusive em missões no exterior e nos contatos com as representações diplomáticas no Brasil.

O secretário especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Maurício Muniz, apresentou as nove áreas de atuação do Novo PAC e o conjunto de medidas institucionais ao corpo diplomático. Ele citou que há projetos de Lei, portarias e decretos que devem criar um ambiente mais propício para que os investimentos ocorram no país.

Ao lembrar que o Novo PAC não tem apenas investimentos do Governo Federal, Muniz frisou que os investimentos privados que já constam no programa somam mais de $ 126 bilhões de dólares. “Fizemos um plano que articula os principais objetivos do governo, isso é importante internamente, mas também no plano internacional. Importante que os investidores internacionais conheçam o nosso plano e, assim, possam se programar para participarem desse momento de crescimento e desenvolvimento do país”, analisou.

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Parcerias Internacionais

Ao citar que a orientação do presidente Lula é buscar maior integração do Brasil com diversos investidores internacionais, o ministro da Casa Civil fez um pedido aos embaixadores. “Nos ajudem a divulgar o Novo PAC às empresas e fundos de investimentos e mostrar as grandes oportunidades existentes hoje no Brasil”. Costa explicou que os investimentos podem ser feitos exclusivamente por cada empresa internacional, mas também em consórcio com empresas brasileiras. “Estamos estimulando essas parcerias para a realização dos projetos. O Brasil ainda tem muitos desafios e, no Novo PAC, eles se tornam oportunidades de investimentos”, analisou.

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