Ministro Alexandre Padilha participa de debate sobre o crack

Ministro Alexandre Padilha participa de debate sobre o crackO ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o coordenador nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Pedro Delgado, estão confirmados para o debate com os médicos sobre o tratamento da dependência do uso de crack. A presença dos convidados qualifica o debate proposto pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) já que Pedro Delgado é responsável pela definição de políticas na assistência psiquiátrica e, Alexandre Padilha, médico, está cotado para a Pasta da Saúde do governo Dilma Rousseff.

A participação ocorrerá na próxima quinta-feira (25), em Brasília, durante o I Seminário Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais Relacionados ao Uso do Crack. Para o vice-presidente do CFM, Carlos Vital, a disseminação do uso de crack entre pessoas de todos os níveis sócio-econômicos, de modo preocupante entre os jovens (muitos deles estudantes), requer ampla discussão e intervenção da sociedade civil organizada. “É preciso erradicar essa forma de drogadição, que prospera entre nós ceifando vidas, causando sofrimentos às famílias e prejuízos irreparáveis à sociedade”, afirma.

Programação – O encontro será composto de duas mesas redondas. A primeira discutirá aspectos técnicos e éticos do consumo e do tratamento do usuário: epidemiologia do uso de drogas, dilemas éticos e clínicos na assistência, abordagens clínicas, acolhimento e interdisciplinaridade.

A segunda mesa discutirá tópicos institucionais e sociais do tema: aspectos jurídicos, papel institucional do Estado, propostas dos Ministérios da Saúde e da Educação para o combate ao crack (sobretudo no sistema educacional) e uso do crack sob a perspectiva da sociedade. Depois de cada mesa os debates serão abertos para a participação do público inscrito no encontro.

“Esse seminário é uma primeira ação do CFM na luta contra o crack. É de suma importância que as pessoas que não puderam inscrever-se e têm o interesse no tema possam acompanhá-lo e participar online”, aponta o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital.

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