Minhas metas

 

Há três coisas para as quais nasci e para as quais eu dedico minha vida. Nasci para amar a Deus e a família, nasci para escrever, e para amar os livros. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar a Deus e a família é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor a Deus e a família e, às vezes, receber amor em troca.

E nasci para escrever. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei porque, é está que sigo agora depois dos sessenta anos. E ler também me renova. Posso um dia sentir que já escrevi o que é o meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar, mas amar a família e a Deus eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba.

Espero em Deus não viver do passado. Ter sempre o tempo presente e, mesmo ilusório, ter algo no futuro. O tempo corre, o tempo é curto: preciso me apressar, mas ao mesmo tempo viver como se esta minha vida fosse eterna. Olhando para minha mãe, com oitenta e cinco anos, e que a saudade de meu pai é uma farpa que não se pode tirar com uma pinça. Farpa incustrada na sua alma, e que seu amor nunca impediu que por dentro chore lágrimas de sangue, é um amor que era doce como mel e hoje é seco como a febre de quem não transpira, é um amor sem ópio nem morfina. Hoje, vive automaticamente até que a morte natural chegue. Meu tempo até aí é muito curto.

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