Metrô

Metrô

A construção da primeira linha metroviária soteropolitana foi iniciada em abril de 2000 na administração Imbassahy.

Dos sete quilômetros iniciais de 2014, o metrô possui atualmente duas linhas, (azul e vermelha), 40 trens, 38 quilômetros, 20 estações e 8 terminais de integração com ônibus. Sou fascinado pela movimentação urbana, às vezes fico olhando quando o vagão expele seus passageiros: camelôs e operários, porteiros de condomínio, etc.

Ninguém parece descontente de estar ali. Quanto mais via o metrô mais estes pareciam formar um gigantesco e maleável pulmão que, ao inalar, engole passageiros indefesos nas plataformas e esquinas, soprando-os para fora em algum outro canto.

Eram 8h10 da manhã quando chegai à estação Pirajá, localizada na ponta da Linha 1 do sistema metroferroviário de Salvador e Lauro de Freitas. Antes de embarcar na cabine de um trem, fui à sala de convivência da estação, um espaço cuja entrada só é permitida para funcionários identificados com crachá.

Sofás, mesas e cantinho para café e água davam a dica de que o local era o ponto de encontro de funcionários para conversas, descanso e trocas sobre a rotina de trabalho., tive acesso devido a estar realizando uma perícia trabalhista. Foi nesse espaço que tive o primeiro contato com o agente de atendimento que ia me acompanhar.

A ideia era acompanhar a primeira viagem do dia. Entramos na cabine às 8h32. O trem, já na plataforma da estação Pirajá, ficou parado por 20 segundos. Enquanto os passageiros ingressavam na composição.

O Metrô de Salvador tem apenas duas estações subterrâneas, ambas são na Linha 1 (Lapa e Campo da Pólvora, a 34 metros de profundidade). O uso por parte dos operadores de trem de Equipamento de Proteção Individual, que inclui capacete, colete e botas.

Até 2013, o Metrô de Salvador era um projeto inacabado que se arrastava desde 1999 e reuniu todo o tipo de clichê que costuma aparecer em obras de grande porte no Brasil. Quando o metrô foi concessionado, em abril de 2013, havia quatro estações quase prontas, seis km de linha e R$ 1 bilhão, gastos no projeto. Com a PPP firmada entre o governo do estado e a CCR, as obras andaram, ou melhor, voaram. Hoje, o sistema tem 33 km, duas linhas e 390 mil passageiros/dia.

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