Menos um na multidão

“Novamente Jesus começou a ensinar à beira-mar. Reuniu-se ao seu redor uma multidão tão grande que ele teve que entrar num barco e assentar-se nele. O barco estava no mar, enquanto todo o povo ficava na beira da praia.” (Marcos 4.1)

As multidões estavam sempre por perto, mas eram muito poucos os verdadeiros seguidores de Jesus. O mesmo acontece em relação aos templos cristãos hoje. Nem todos os que frequentam, são de fato cristãos. São apenas religiosos. Somente Jesus tem a palavra final sobre um e outro. Mas nos deu muitos sinais. E esta semana veremos alguns em Marcos 4, na parábola do semeador. Ela nos ajudará a entender alguns aspectos que envolvem essa situação. Jesus jamais desistiu da multidão, apesar de saber que ela o cercava por razões erradas.

Jesus, dia a pós dia, ensinava e realizava sinais que o revelavam como o Messias de Deus. Mas, na multidão, poucos tiveram olhos e ouvidos para discernir o caráter messiânico de Cristo. Em geral, as pessoas na multidão corriam atrás de Jesus apenas para se beneficiar. Isso é típico de nossa religiosidade e a menos que nos arrependamos, seremos apenas mais um na multidão dos que não seguem verdadeiramente a Cristo. Fé e arrependimento andam sempre juntos e é o que nos cabe para rompermos o limite da religiosidade e nos tornarmos cristãos. O restante é obra do Espírito Santo. Ele nos conduz vida a fora em fé, arrependimento, buscas e entregas. Não há lugar para presunção ou orgulho.

Vivendo como cristãos a vida talvez seja ainda mais desafiadora, com tentações e problemas. Muitas encruzilhadas nos colocarão diante das opções de negar ou confirmar nossa fé em Cristo. Algumas vezes vamos negá-la, fazendo o que não deveríamos. Mas isso não significará que nos perdemos de Cristo! Pecamos, o que sempre é ruim. Mas podemos nos entregar de novo, buscar perdão e mudança. Por isso, sempre volte para Cristo, por pior que tenha sido seu desvio. Nos próximos dias, meditaremos os desafios à fé cristã. Crer em Cristo e voltar para Cristo diariamente é a dinâmica típica de verdadeiros cristãos. É assim que você e eu somos mais que religiosos, somos menos um na multidão.

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