Um mundo de sofrimento, de estresse e angústia, mas também de abnegação. Um médico tem de ser psicologicamente apto a exercer sua função, capaz de tomar decisões sob uma assustadora quantidade de pressão, de dar más notícias a parentes angustiados, de lidar com a morte diariamente.
Um ótimo médico precisa ter sensibilidade, que é a arte da empatia, ou seja, uma busca constante por semelhanças. A sensibilidade é a forma mais modesta do amor que o médico precisa ter. É uma espécie de amor que não aparece no juramento de Hipócrates. Ela surge quando o médico, com atenção e foco, olha para dentro do paciente, naquilo que não é “ele”. É uma preocupação profunda com o paciente, no entanto, com a proliferação das universidades de medicina, a realidade é que as faculdades não dão valor a isso. Não checam sequer se você tem problemas em ver sangue.