Marco Prisco é solto e PMs de Ilhéus recebem Habeas Corpus

O líder da greve dos policiais militares na Bahia, Marco Prisco, foi solto nesta sexta-feira (23), após 43 dias de prisão. Ele estava detido no Complexo da Mata Escura, em Salvador. Dois dias após a prisão do líder, a greve da categoria chegou ao fim.

O pedido de soltura do ex-PM foi protocolado pelo Ministério Público da Bahia e acatado pela juíza Paula de Miranda. Prisco declarou ao sair que a justiça foi feita com a sua libertação. Ele foi acusado de incitar e planejar atos de vandalismo durante a paralisação dos policiais.

Gravação

No dia 08 de fevereiro, uma gravação de conversa telefônica entre Prisco e David Salomão foi exibida no Jornal Nacional, da rede Globo. Na ligação, Salomão falava em queimar uma viatura e duas carretas para interromper a passagem de uma rodovia, em seguida Prisco respondia: “Fecha a BR aí, meu irmão. Fecha BR”.

O líder do movimento disse que apenas falava para fechar a BR com a tropa e reclama que a Globo não mostrou a conversa completa. Segundo Prisco, ele pediu que os policiais da Caseg (Companhia Ações Especiais no Sudoeste e Gerais), de Vitória da Conquista, fossem para Salvador. O objetivo seria dar força ao movimento grevista. Mas ele negou que tenha ordenado ações de vandalismo.

Policiais de Ilhéus

Os Habeas Corpus dos policiais militares presos em Ilhéus também foram concedidos. Eles ficaram 41 dias presos. Os PMs acreditam que a liberação dos policiais ocorreu após o juiz responsável pelas prisões, ter solicitado afastamento do caso. A defesa pressionou alegando que se o magistrado não possui competência para continuar no caso, não poderia ter expedido os mandados de prisão.

Recentemente, os policiais de Ilhéus iniciaram uma greve de fome para protestar contra a justiça da Bahia. Com a ação, eles chegaram a passar mal.

 

Fonte: Radar Notícias (Informações: A Tarde e Agora)

 

 

 

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