“Podemos, pois, dizer com confiança: ‘O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O que me podem fazer os homens?’” (Hebreus 13.6)
Todos precisamos de ajuda e apoio. Ninguém neste mundo realiza sonhos e conquista objetivos sem contar com a boa vontade e o serviço de outros. Somos interdependentes. Isso é muito bom e deveria nos tornar pessoas melhores, mais humildes, mais altruístas e menos egoístas. Mas, como diz as Escrituras, “o mundo está sob a influência do Maligno” (1 Jo 5.19). As coisas não seguem o rumo que deveriam. As relações de poder facilmente se corrompem e faltam ética, pureza, boa vontade e respeito nas relações e ações humanas. O interesse, as trocas e o uso de pessoas por pessoas é comum. Mas um cristão deve seguir outro padrão e diariamente manter sua retidão. Deve escolher agir com a aprovação de Deus (Rm 12.1-2).
Mesmo que você não corrompa outros, não tenha atitudes interesseiras e não tente aproveitar-se dos outros, é possível que, em algum momento, alguém fará isso com você. Entre você e algo que você deseje e mesmo necessite, haverá alguém com poder e que queira usa-lo para cobrar algum pedágio. O que fazer? Você pode não pretender comprar alguém, mas é possível que alguém queira que você se venda. E aí? É preciso confiar em Deus. Não apenas no momento da prova, mas como um estilo de vida e assim estar pronto para a prova. É preciso olhar a vida sob o ângulo da fé: estou nas Mãos de Deus e não em mãos humanas. Agir assim é acreditar que não precisamos nos vender para alcançar o que desejamos ou precisamos.
Se você escolher este caminho talvez sofra perdas e prejuízos. Não é fácil seguir este princípio, mas é o melhor para a vida. O que você ganhar ou conseguir ao custo de sua retidão representará falta de confiança em Deus e jamais compensará. Confiar em Deus é fazer as coisas em conformidade com o padrão ético de Deus. Somente o que trás consigo a benção da aprovação de Deus poderá cooperar verdadeiramente para nossa felicidade, segurança e paz. Devemos lutar para crer e agir assim, apesar de vivermos num mundo que segue outros parâmetros. Não podemos esperar o bem agindo a exemplo do mal.