“O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10.10)
Celebrar o natal será algo menor do que poderia, a menos que recebamos a benção de discernir a diferença entre a vida que podemos ter a partir de nós mesmos e a vida que recebemos quando vivemos na companhia de Jesus Cristo. A vida cristã não pode ser entendida a partir de ganhos e perdas, bons ou maus momentos. O que determina que alguém vive como cristão é a influência que Jesus exerce em sua vida. E Jesus veio para que tenhamos vida plena.
A vida plena é uma vida completa, que envolve nossas responsabilidades e a graça de Deus; em que contam as questões dessa vida, mas contam as questões eternas; em que somos capazes de desfrutar os prazeres, mas também de ter domínio próprio; em que aparecem de maneira apropriada o “eu” e o “outro”; Deus e tudo mais. Uma vida em que, não importa o que aconteça, do pior ao melhor, Deus está conosco e por isso tudo acaba contribuindo para o nosso bem. Isso é vida plena!
Nela conhecemos e desfrutamos o perdão de Deus e a grandeza do amor que o motiva. E tudo isso vai nos dando uma ideia da dimensão e do significado do natal. Nossa fé no Filho de Deus que veio por amor e para morrer por nós é estranha demais, até que a vida seja ampliada em nossa existência. E além de viver pela razão, que tem tanta utilidade aqui, vivemos pela fé, sem a qual a visão é curta, a razão estreita e o natal apenas uma data, quando é, assim como a vida, muito mais!