Mais de 42% dos baianos estão com o ‘nome sujo’; veja como isso afeta a economia

Mais de 42% dos baianos estão com o ‘nome sujo’; veja como isso afeta a economia
Mais de 42% dos baianos estão com o ‘nome sujo’; veja como isso afeta a economia. Foto: reprodução internet

Mesmo com a diminuição da taxa de desemprego em Salvador e região metropolitana, o índice de devedores ainda é grande em todo o estado da Bahia. São 42,20% de baianos vivendo sob as restrições de ter o ‘nome sujo na praça’.

De acordo com o último levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e enviado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Salvador), referente a dezembro de 2018, mais de 5,7 milhões de pessoas físicas, entre 18 e 94 anos, estão negativadas.

Ainda conforme o balanço, a nível nacional são mais de 62,6 milhões de inadimplentes.

A inadimplência, como um efeito dominó, afeta a economia do país. Como os comerciantes incorrem em custos para efetuar suas vendas, o não recebimento do pagamento pode colocá-los em dificuldades financeiras. E esse problema pode acabar prejudicando outros segmentos da economia, afinal, um comerciante em dificuldade não repõe estoques, o que prejudica as vendas da indústria. Pode ainda ser forçado a cortar funcionários, o que reflete no desemprego.

No limite, o próprio comerciante pode acabar atrasando os seus pagamentos, o que pode afetar os seus fornecedores, e até mesmo bancos, caso ele tenha empréstimos. É aqui que o ciclo se fecha. A inadimplência entre os consumidores pode levar a um aumento do atraso dos pagamentos dos próprios comerciantes e empresários.

Diante do maior risco de inadimplência da economia, os bancos podem adotar uma política mais rígida para emprestar dinheiro. Como muitas empresas precisam de crédito para investir, a menor oferta de recursos pode acabar prejudicando o ritmo de investimento das empresas, com impacto negativo sobre a economia como um todo. Em contrapartida, a queda da inadimplência é comemorada, pois sugere que ainda há espaço para o aumento do consumo, o que é benéfico ao crescimento da economia.

Como evitar a inadimplência?
Mas, e você: o que precisa fazer para evitar a inadimplência? Não existem receitas mágicas. Basta que respeite a regra número 1 de finanças pessoais: não gaste mais do que possui. Poupe regularmente de forma a acumular uma reserva de emergência, que cubra os seus gastos por, ao menos, seis meses. Esse dinheiro irá ajudá-lo no caso de uma emergência financeira.

Caso precise tomar dinheiro emprestado, planeje essa decisão. Avalie exatamente o quanto irá precisar pedir emprestado, por quanto tempo necessitará do dinheiro, e quanto poderá dispor todos os meses para pagar o seu saldo devedor. Com essas informações em mãos, informe-se sobre qual a linha de crédito mais indicada para a sua necessidade. Lembre-se, levantar crédito, ou ter dívidas, não é sinônimo de inadimplência. A falta de planejamento é que leva essas pessoas ao descontrole financeiro e, eventualmente, à inadimplência.

Compilação: Bahiaba e Infomoney

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