“A lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança, e tornam sábios os inexperientes.” (Salmo 19.7)
Lei ou graça? Se falamos da salvação, da experiência de sermos aproximados de Deus e incluídos em seu reino, a pergunta está correta e a resposta é Graça. É pela Graça de Deus que somos salvos e por Ele recebido como filhos. Não por mérito nosso não na medida em que conseguimos cumprir a lei de Deus, ou seja, seu padrão moral para a vida humana. É pela graça que todos somos alcançados e recebidos. É pela graça que somos perdoados e livres de toda culpa. Não há pecado tão grande ou pecador tão mal. Tudo e todos podem ser mudados pela graça. Onde o pecado se mostrou enorme, maior ainda se revelou a Graça! (Rm 5.20)
Mas em se tratando de vida cristã, a pergunta está equivocada, porque é do tipo excludente. E na vida cristã não se trata de lei ou graça, mas de graça e lei. Lei no sentido de princípios de vida, mandamentos que nos orientam para a vontade de Deus. Que emanam das Escrituras e mudam a vida, que é regida por leis de todos os tipos. Há leis divinas, humanas e malignas. Não é a lei que nos dá vida, é a graça, mas a Lei nos esclarece os princípios pelos quais podemos desfrutar os privilégios que a graça nos proporciona. Pela Graça somos feitos filhos de Deus e observando a lei de Deus, os princípios que Ele estabelece para nossa vida, poderemos desfrutar a plenitude de viver como filhos de Deus.
O salmista está certo: a lei do Senhor é perfeita e revigora a alma, nos dá nova vida. Seus testemunhos são confiáveis e dão sabedoria. Não precisamos e nem devemos viver a dualidade graça ou lei. Pela graça a lei de Deus torna-se direção para nossa vida. A verdadeira lei de Deus torna verdadeiramente significativa a nossa vida. Pela graça podemos nos livrar das leis que escravizam emburrecem e nos prendem na infância espiritual. Que vivamos pela graça, guiados pela lei divina e cresçamos para a glória de Deus.
ucs