A busca da justiça para as grandes massas tem um caminho conhecido: O consumo. Que possibilita a vida das empresas, a venda de seus produtos e o pagamento de impostos para sustentar a burocracia de plantão. A justiça social, com distribuição de renda e felicidade geral, somente virá com pleno emprego e bons salários. O homem empregado é um bom consumidor. Pode pagar um médico e independe de serviço de saúde. Ou buscamos isso, ou ficamos com as multidões de famintos da Bolívia, o socialismo caricato de Maduro que legisla por decreto, uma democracia fisiológica de pagamento a deputados, com empregos e cargos, ou mesada, como acontece aqui há muito tempo e que somente vira escândalo em duas hipóteses: quando há briga entre bandidos ou quando algum deles, com incompetência, deixa-se apanhar.
Para a injustiça social, o quadro do brasileiro típico é que os anos sob o sol passam escurecendo seus rostos e suas mãos de manchas pálidas. Sulcos rasos surgem na testa antes lisa. No lugar do cabelo escuro e brilhantes, agora tem os cabelos grisalhos, e o sofrimento só continua. Quantas vezes estive cansado de morar aqui, com esta injustiça social? Infeliz da minha completa impossibilidade, cativo da hora impraticável, quando apego a esta minha vida sem método, por este destino sem porto de chegada. Que lúcida noção de todas as minhas falhas… E, mesmo assim, viver aqui, sofrer aqui.