Começou na manhã de quarta-feira, 17 de outubro, no Fórum da Comarca de Itanhém, o esperado julgamento do “Caso São Leão”, envolvendo os irmãos Durval, 51 anos, e Wilson São Leão, 55 anos, ambos réus confessos de assassinar – em 30 de março de 2010, na BA-290, trecho entre Itanhém e Medeiros Neto – o sargento aposentado da PM Antônio Carlos Borges da Silva, o “sargento Borginho”, na época com 52 anos.
Em represália, logo após a tragédia, policiais militares invadiram a cidade de Itanhém e espancaram os vereadores Delzivan da Silva Gomes (PSB) e Juarez Borges (PP), este, membro da Família São Leão.
Os irmãos serão julgados por um júri formado por sete pessoas (três homens e duas mulheres), a partir da acusação do promotor de Justiça Gilberto Campos. O advogado de defesa dos irmãos é Gean Prates, reconhecido criminalista de Teixeira de Freitas.
O juiz titular da Comarca de Itanhém, Ricardo Costa e Silva, vai presidir o julgamento.
O delegado responsável pelo inquérito é Jorge Nascimento, titular da Polícia Civil de Itanhém, com todo o apoio do delegado-coordenador Marcus Vinícius.
Os irmãos São Leão, que também são acusados de tentativa de homicídio contra o soldado Paulo Sérgio Pinheiro, 34 anos, aguardavam o julgamento em liberdade.
Fonte: Flecha News