Itabuna: Levantamento mostra que índice da dengue é estável

A Coordenação de Combate às Endemias da Secretaria Municipal de Saúde informou nesta segunda-feira, 10, que o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti registrou queda de 0,3% em Itabuna após analisar dados do Levantamento Rápido Amostral do Aedes aegypti (LIRAa). Neste terceiro levantamento do ano, durante cinco dias úteis do LIRAa, entre 3 a 7 de agosto, foram visitados 3.463 imóveis em 57 bairros, distribuídos em 8 estratos.

Conforme a metodologia amostral do LIRAa, os estratos foram constituídos por 8.100 a 12.000 imóveis, dos quais são sorteados os quarteirões visitados pelos agentes, com pendência estimada de 50% das visitas. Na execução da amostra participaram agentes de combate às endemias, supervisores e coordenador, totalizando 155 pessoas. Os resultados do estudo de agosto/2015 (13,3%) indica que houve uma redução de 0,3% em relação ao último levantamento de maio de 2015, que foi de 13,6%.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Larissa Pimentel, para a realização do LIRAa foi usada a metodologia descrita pelo Ministério da Saúde e decisão do Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD), com objetivo de avaliar o fechamento de mais um ciclo de trabalho dos agentes de endemias. “Ressaltamos que o Ministério da Saúde preconiza três LIRAas ao ano, mas o município de Itabuna já os realizou nos meses de janeiro, maio e agosto. Há mais um programado para o próximo mês de outubro”, afirma.

Metodologia

O Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti (LIRAa) é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2005) para a determinação do Índice de Infestação Predial (IIP) do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis do município, pode-se realizar de forma expedita um rápido diagnóstico da situação de presença do mosquito vetor no município. Em Itabuna essa metodologia tem sido empregada desde 2009, com frequências variáveis em cada ano.

O coordenador de Combate às Endemias da Secretaria Municipal da Saúde, Renato Freitas, disse que a maioria dos criadouros onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti neste levantamento está em nível do solo e dentro das casas (tonel, baldes, tanques, etc.). Representam 85,08% do total de recipientes com larvas. “Neste levantamento, verificou-se um incremento nos depósitos móveis (vasos, e pratos, bebedouro de animais, etc.) representando 19,07%, atribuindo a rotatividade da água nos depósitos sem a devida limpeza para retirada dos ovos do mosquito”, acrescenta.

Os criadouros em caixa d’água são 9,8%; os depósitos fixos (calhas, laje, ralo) representaram 6,1%; os depósitos em lixo e resíduos sólidos somam 3,7%; os depósitos em pneus representaram 0,7% e os depósitos naturais (bromélias, buracos em árvores, etc.) representaram 0,4% dos resultados positivos para Aedes aegypti.

Ascom da prefeitura

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