Itabela: “Ele mataria ou morreria”, diz polícia sobre suspeito de matar professora a pedradas

Suspeito do crime é marido da companheira da professora Linda. Ele não aceitava o relacionamento entre as duas mulheres

Itabela: "Ele mataria ou morreria", diz polícia sobre suspeito de matar professora a pedradas
Professora foi morta a pedradas; marido de companheira é principal suspeito (Foto: Reprodução/ Vermelhinho Bahia)
A professora Arlinda Santos Ferreira, 37 anos, conhecida como Linda, foi morta a pedradas, na madrugada da quinta-feira (16), em uma rua do bairro Ubirajara Brito, em Itabela, extremo sul do estado. De acordo com o delegado José Hermano, responsável pelo caso, Linda foi morta a 300 metros da casa de sua companheira, conhecida como Índia.

 

Segundo testemunhas, horas antes do crime, Linda discutiu com Índia e o marido dela, Adonias de Moura Souza Neto, que responde pelos crimes de porte ilegal de armas e pelo homicídio do próprio tio.

Suspeito de ser o autor das pedradas que mataram Linda, Adonias saiu há pouco tempo da prisão.

Durante a discussão, testemunhas ouviram Adonias ameaçar a professora de morte por não aceitar o relacionamento entre as duas mulheres. “Ele também mandou várias mensagens para o celular da companheira afirmando que mataria ou morreria para ficar com ela”, afirmou o delegado.

Segundo a Polícia Militar, Linda chegou a ser socorrida com vida por volta da 0h20 por policiais da 7ª Companhia Independente da PM (Eunápolis) para o Hospital Municipal de Itabela, onde acabou morrendo. As aulas foram suspensas, ontem, nas escolas municipais de Itabela.

“A cidade parou, ela era uma professora muito querida”, afirmou Margareth Correia, coordenadora pedagógica da Escola Municipal Archimedes Ernesto da Silva, onde Linda trabalhava.

“O fato dela ser homossexual nunca foi um problema, sempre a apoiamos. Ela era uma pessoa respeitada na cidade, amiga de todos”, afirmou o irmão de Arlinda, Roberto Santos. Adonias está foragido. Índia está custodiada na delegacia de Itabela.

A Polícia Civil investiga também a participação dela na morte da professora.

 

 

 

Fonte: Correio

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui