As pessoas em situação de rua têm direitos fundamentais que devem ser respeitados, implementados e efetivados. Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação (SEDESTH), por meio do CREAS, e em parceria com o CadÚnico e com a Secretaria de Saúde, realizou nesta terça-feira, 8 de agosto, ação conjunta voltada para o atendimento desse público.
A abordagem foi desenvolvida por uma equipe composta por profissionais de diversas áreas de atuação e foram realizadas várias atividades de atendimento, identificando as principais necessidades do usuário, além de acompanhamento especializado, orientação sobre direitos, entrega de kit higiene, encaminhamento para a rede de serviços, estímulo ao convívio familiar, social e em grupo.
A SEDESTH também ressaltou que a ação faz parte de um trabalho contínuo realizado durante todo o ano para alcançar e auxiliar essas pessoas em estado de vulnerabilidade, buscando através do atendimento humanizado garantir seus direitos.
Para a coordenadora do CREAS, Edilene Brito, “conhecer os que vivem nas ruas, identificar suas necessidades sociais e a complexidade de seu processo saúde-doença, assim como os motivos que os levaram às ruas é condição sine qua non para a construção de um modelo de atenção universal, equânime e integral”.
Conforme definição da Secretaria Nacional de Assistência Social, a população em situação de rua se caracteriza por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo compelidas a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por caráter temporário ou de forma permanente.
Entre os principais fatores que podem levar as pessoas a irem morar nas ruas estão: ausência de vínculos familiares, perda de algum ente querido, desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas e doença mental.