A situação da saúde no município de Ipiaú, região Sul da Bahia, foi alvo de debate na Câmara Municipal de Vereadores, na tarde desta sexta-feira (4), durante uma audiência pública proposta pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT). A atividade faz parte do cronograma de visitas sugerido pela Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), da qual o parlamentar petista é titular. “Conhecer a realidade local é uma sistemática que faz arte da nossa rotina de trabalho. A visita e o conhecimento do município são fundamentais, pois nos oferecem elementos para discutir as questões macro, como a aplicação dos recursos públicos da saúde”, salienta Galo.
A falta de medicamentos, que deveriam ser distribuídos pela Secretaria Municipal de Saúde, a carência de médicos em alguns Programas de Saúde da Família (PSF), além da falta de medicamentos na Farmácia Popular do Brasil para hipertensos e diabéticos e as constantes reclamações por parte da população sobre a falta de materiais de curativos, item básico de saúde, foram alguns dos temas debatidos na audiência pública. A atividade contou com a participação de deputados estaduais como José de Arimatéia, presidente da Comissão de Saúde da Alba, do parlamentar Mário Negromonte Júnior, além do presidente do PT local, Orlando Santos, vereadores e da sociedade civil.
Para Jailton de Souza, morador da cidade, “a população ipiauense está morrendo, pois quando precisa de serviços básicos são sempre informados que não tem nada”. “Falta material de curativos, remédios e até médicos. A saúde no município está deixando muito a desejar”, aponta.
Agenda do deputado
Marcelino Galo visitou ainda o Ginásio de Esportes Clériston Andrade, fechado há cerca de 4 anos, o campus universitário Doutor Salvador da Mata, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), o Abrigo de Idosos da cidade e o Hospital Geral de Ipiaú. “Vamos continuar trabalhando e realizando audiência como essas, ouvindo e debatendo com a população para trazer para os municípios as transformações que a população necessita”, finaliza.