Eu tão tinha uma visão global do mundo na década de 70 quando li o livro “Henfil na China”. Lançado em 1978, relatava a visão de uma China comunista fechada para o ocidente.
As minhas memórias desta época estão misturadas aos detalhes da minha juventude como uma música nos beatles no rádio, vivendo sempre na crença cega de que o mundo era aquilo ali. Tudo se movia um pouco mais devagar, menos frenético, sem muito agito, e estávamos protegidos por um campo de força místico que desviava tudo de ruim, coisas terríveis aconteciam, é claro, mas aconteciam bem longe, mas está pandemia mudou tudo que acreditava viver, pois o vírus interligou medo, morte, sofrimento, ciência neuroses desemprego e fome e o mundo tem também interligações na política como agora no Afeganistão ali é e será um ponto de desestabilização da paz como o clima com o desmatamento da Amazônia.
Em alguma parte profunda do cérebro de muitas pessoas ao redor do mundo está consciente mostra que a vida pode ficar mais ligada ao instinto de luta e fuga, uma porta oculta se entreabriu e ofereceu o mais breve vislumbre do que será o futuro com egoísmo e falta de colaboração. E o tempo é curto e ele ainda é o nosso melhor recurso, mas ele é
inelástico, imparável e implacável. Ao olhar para frente tudo parece agora conexão para os sete bilhões de seres humanos, acima das árvores, as estrelas brilham ainda ,mas até quando?
*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe semanalmente no site www.osollo.com.br.
Nota: O conteúdo aqui publicado é de inteira responsabilidade do colunista que assina o texto.