Puxados pelo comportamento das famílias de renda até 10 salários mínimos, a Intenção de Consumo das Famílias cresceu 1,3% em janeiro, com relação a dezembro. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), que realiza o levantamento, o indicador obteve o melhor desempenho desde abril de 2020, segundo mês da pandemia de Covid-19.
“Esse dado indica que as famílias em geral esperam melhores condições de consumo no futuro. De fato, desde outubro de 2022, a perspectiva de consumo tem se mostrado mais positiva do que o consumo propriamente dito”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. No comparativo com o mesmo mês de 2022, o ICF avançou 23,1%.
Entre os consumidores de renda acima de 10 mínimos, o ICF subiu 1,9% no comparativo mensal e 25,7% na variação anual. O índice atingiu 91,2 pontos – ainda na zona de insatisfação (abaixo dos 100 pontos). Já as famílias de renda maior, acrescenta a CNC, estão mais frustradas com a conjuntura econômica, levando a disposição para gastar a ciar 1% neste segmento. Segundo a economista da CNC Izis Ferreira, o segmento está mais descontente com a perspectiva profissional “e com o acesso ao crédito, que está mais caro e seleto”, conclui Izis Ferreira.
Fonte: Bahia.ba