Inclusão sim, exclusão jamais

Inclusão sim, exclusão jamais
Maria D’Ajuda S. Santos
     “Quando uma criança com deficiência é incluída  em salas de aula com alunos sem a mesma condição, atrapalha a aprendizagem das outras”, palavras ditas pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro.
      Afirmação que significa tratar o   “inclusivismo” de maneira totalmente equivocada, além de intolerância contra a participação social e igualdade, este tipo de segregação se norteia contra a unificação onde todos especiais ou não,aprendam a lidar com diferenças e valores como a solidariedade e se tornem mais humanos.
     A inclusão é condição para equidade, cidadania  e igualdade como relevante contribuição  na qualidade do ambiente escolar, favorecendo a diversidade, a pluralidade e a tolerância.
    Excluir Crianças Especiais seria um grave erro, precisamos sim, trazer para sí a responsabilidade de fazer valer o que   a humanidade decretou como primordial  para a convivência, respeito e tolerância entre todos. Em outras palavras todos  saem  ganhando.
     A inclusão abrange o reconhecimento e valorização da diversidade  como Direito Humano, o que seria os seus objetivos como prioritários em todo os níveis.
   A  inclusão não deve ser vista como problema, mas como diversidade.
   A educação inclusiva é uma realidade desafiadora para os sistemas de ensino brasileiros, pois o direito brasileiro não configura apenas pelo acesso, materialização na matrícula do aluno junto ao estabelecimento escolar, mas também na sua aprendizagem ao longo da vida.
   Neste sentido,  há um conjunto de ações voltadas para alunos, pais, professores, gestores escolares e formadores docentes com a finalidade de solidificar  e ampliar as condições necessárias para garantia do direito à educação.
   Ações como a formação de professores de educação básica, equipagem e abertura de novas Salas de Recursos Multifuncionais para atendimento especializado, espaços educacionais equipados e coordenados pedagogicamente pelo Atendimento Educacional Especializado ( AEE ), enfim, oferecer as necessidades prioritárias em relação às  pessoas  com necessidades educacionais especiais.
   Equivocou-se o  ministro Milton Ribeiro, inclusão significa bons resultados para todos, não apenas para as crianças  especiais, como também para os demais alunos , que unificados em salas de aula, recebem lições práticas de diversidade e tolerância.
 
                   * Maria D’Ajuda S. Santos – Psicopedagoga , Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Pós-Graduação em Neuroeducação, Pós-graduação em Autismo, Pós-Graduanda em Psicanálise, Pós-Graduanda em Educação Especial  e Inclusiva com ênfase em Múltiplas Deficiências, Graduanda em Pedagogia.

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